À Equipa Multidisciplinar de Prospetiva e Planeamento (EMPP) compete, nomeadamente:

• Elaborar e colaborar na realização de análises ou estudos prospetivos sobre temáticas económicas, sociais ou ambientais, relevantes para a definição de prioridades em matéria de política pública, em articulação com outras áreas governativas, incluindo a identificação de megatendências e das suas implicações nacionais e a criação de cenários de médio e longo prazo, bem assim como a proposta de eventuais alternativas de posicionamento e ambição para Portugal;
• Elaborar pareceres ou notas rápidas na área da prospetiva que incidam sobre temas relevantes para uma ou mais áreas governativas;
• Estimular a integração de princípios de análise prospetiva no suporte à decisão estratégica e à formulação de políticas públicas, através do desenvolvimento e divulgação de metodologias adequadas, nomeadamente no âmbito da Rede de Planeamento e Prospetiva da Administração Pública (REPLAN);
• Promover a difusão de conhecimento e de boas práticas e fomentar uma maior cultura de prospetiva junto das diferentes áreas governativas e da Administração Pública;
• Coordenar a elaboração das propostas de Lei das Grandes Opções (GO), em estreita articulação com a área Governativa das Finanças;
• Participar na elaboração da proposta do Plano Orçamental Estrutural Nacional de Médio Prazo, integrado no Semestre Europeu, em estreita articulação com as áreas governativas dos Negócios Estrangeiros e das Finanças e envolvendo também todas as demais áreas governativas setoriais relevantes;
• Coordenar, em estreita articulação com todas as áreas governativas setoriais, a elaboração das estratégias de desenvolvimento de médio e longo-prazo, incluindo a elaboração e a atualização de um quadro global de referência estratégica e de um roteiro calendarizado e articulado para os diferentes horizontes temporais e correspondentes principais instrumentos transversais de planeamento, contribuindo ainda para a sistematização, a elaboração e a difusão de orientações relativas às diferentes iniciativas de planeamento estratégico;
• Elaborar pareceres ou notas rápidas na área do planeamento que incidam sobre temas relevantes para uma ou mais áreas governativas;
• Apoiar os decisores na definição e na articulação de políticas públicas, garantindo, em articulação com a área governativa das Finanças, a respetiva coerência face aos instrumentos de planeamento e programação orçamental;
• Analisar, em articulação com as entidades responsáveis e correspondentes áreas governativas, propostas legislativas que constituam instrumentos de planeamento, setoriais ou de base territorial, para apoio à decisão, designadamente no que se refere à sua coerência e articulação com os instrumentos de planeamento de natureza transversal;
• Desenvolver ferramentas, modelos e processos, recorrendo a diferentes metodologias, de suporte à decisão no âmbito do planeamento, bem como promover a sua disseminação na Administração Pública;
• Assegurar a interlocução, no plano técnico, com entidades nacionais ou internacionais na respetiva área de atuação, em articulação com a Equipa de Gestão Institucional e de Processos Internos.