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RePLAN promove sessão sobre Território, Mar e Ambiente
20 Mai 24 —

No dia 10 de maio, um grupo diversificado de especialistas, académicos e profissionais reuniu-se no Museu da Água – Estação dos Barbadinhos, em Lisboa, para um workshop sobre as megatendências que moldarão o futuro de Portugal, especialmente sob a ótica do território, mar e ambiente.

A organização deste evento segue-se à publicação de uma brochura da RePLAN – Rede de Serviços de Prospetiva e Planeamento da Administração Púbica que apresenta, em linhas gerais as nove megatendências para o país e que serão aprofundadas num relatório desta rede a publicar no final do ano. Até lá está prevista a realização de vários workshops temáticos, como foi o caso do “Megatendências para Portugal na Ótica da Segurança e Defesa”, que teve lugar no Instituto da Defesa Nacional, a 26 e 27 de março.

Na sessão de abertura, os participantes receberam as boas-vindas de Carlos Martins, Presidente do Conselho de Administração da EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A., e de Ana Rita Baltazar, Subdiretora-geral de Política de Defesa Nacional, que em nome da RePLAN destacou a importância de compreender e antecipar as megatendências que afetarão profundamente o futuro do país.

Francisco Furtado (PlanAPP) apresentou um enquadramento das nove megatendências identificadas no relatório preliminar, abordando questões como alterações climáticas, pressão sobre recursos naturais, urbanização crescente e avanços tecnológicos acelerados. Esses temas estabeleceram o contexto para os painéis subsequentes, onde os oradores discutiram o impacto dessas megatendências em diferentes áreas.

No painel dedicado ao território João Ferrão e Humberto Rosa exploraram as complexidades das tendências demográficas e o desafio da coesão territorial. Foi sugerida uma abordagem matricial para entender as interseções entre as megatendências e as crises atuais, promovendo respostas ágeis e reflexões de longo prazo.

No painel sobre o mar, com Maria João Bebiano, João Fonseca Ribeiro e Miguel Miranda. a discussão sobre a importância do oceano realçou a necessidade de uma abordagem integrada e participativa na governança dos recursos marinhos, alertando para os desafios sociais e ambientais associados à Economia Azul.

O painel final sobre ambiente contou com intervenções de João Joanaz de Melo e Susana Viseu que enfatizaram a necessidade de uma transição justa e eficiente para enfrentar a crise climática e a perda de biodiversidade, destacando o papel fundamental da colaboração multilateral e da educação ambiental.

No encerramento, Paulo Areosa Feio, Diretor do PlanAPP, reiterou a importância do relatório das megatendências como ferramenta para a ação política. O workshop sobre megatendências proporcionou uma plataforma valiosa para aprofundar a reflexão em torno das megatendências com base na colaboração entre diversos setores da sociedade. Com uma visão orientada para o futuro, o país estará mais preparado para traçar um caminho sustentável e próspero.

Durante 2024, serão realizados mais workshops, consultas de especialistas e iniciativas de participação pública para aprofundar a análise das megatendências com vista à elaboração do relatório final, ainda este ano.

Esta brochura constitui uma breve introdução ao Relatório sobre as Megatendências 2050, que deverá ser publicado no final deste ano. Nela são apresentadas, de forma muito sintética, as nove megatendências que deverão marcar o futuro de Portugal, com uma descrição geral e uma lista dos impactos potenciais mais relevantes no país.

 

Programa-Megatendencias-TMA

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